Faltava afago em meio a trocentos anos de esculacho, de desrespeito, de omissão, de conivência, de cinismo, de deboche. Faltava alguém que através da arte, conseguisse abordar questões tão profundas com pureza, alegria e destreza. Alguém que honrasse e fizesse jus a tantas histórias que precisavam de uma voz, que precisavam ser contadas como de fato são, como REALMENTE são.
Chadwick Boseman, chegou para somar e através de seu talento deu novamente vida interpretando personagens iconicos como Jackie Robinson em 42, James Brown em Get On UP e finalmente o grande T’Challa, rei de Wakanda em Black Panther, filme que faturou mais de $1.3 bilhões de dólares e o único título da Marvel a receber uma indicação do Oscar como melhor filme.
Black Panther, é patrimônio e ferramenta fundamental de empoderamento e representatividade, é a inspiração que muitos jovens pretos precisavam para se sentirem mais fortes, é o motivo de reflexão e estímulo para que muitos pais desses jovens se enxergassem grandes e então seus verdadeiros heróis.
Chadwick se mostrou maior do que qualquer personagem que possa ter interpretado. Ele foi o cara que mesmo debilitado, encontrou forças para seguir e saudar sua ancestralidade com toda verdade.