Quando assunto é basquete, uma das peças que mais expressa personalidade dentro e fora das quadras é sem dúvida o sneaker. O mercado cresceu tanto que cada vez mais as marcas se interessam em entrar ou em retornar para o esporte, como é o caso da Puma, Li-Ning, Anta e até mesmo a clássica Converse. Os jogadores são essenciais na construção da história detalhista e diversa por trás de cada uma das silhuetas, seja por atletas sem linha própria de tênis, ou seja por LeBron James, Stephen Curry e companhia.
Veja abaixo os dados de venda de tênis de basquete nos Estados Unidos, divididos em categorias de tênis de “Performance”, ou seja, criados especificamente para jogos e “Retro” que são tênis concebidos há anos atrás e que foram relançados durante o ano da pesquisa:
Esse levantamento foi realizado entre março de 2020 e março de 2021 pela empresa americana de pesquisa de mercado “NPD Group” e divulgado pelo repórter Lev Kabas. Além disso, foi categorizado como quota de mercado, ou seja, o total de tênis vendidos por cada uma das marcas.
A Nike, que também é dona da marca Jordan, domina o segmento com 86% das vendas de performance e 94% das vendas de Retro, enquanto as outras marcas, que também são relevantes no âmbito da cultura sneakers, lutam cada dia mais por essa fatia. A explicação perfeita para isso é também o que mais influencia na decisão de compra do consumidor, os atletas. E nesse aspecto, a Nike é muito assertiva:
Segundo o repórter Lev Akabas da Sportico, dos 12 maiores contratos anuais de tênis de basquete, 7 são da Nike ou da marca Jordan, somando 256 milhões de dólares. Diante de toda tecnologia para melhorar a performance dos praticantes de basquete mundo afora, a Nike da relevante importância a estar relacionada aos melhores atletas e auxiliar no processo de promoção de cada um deles, além de todos fatores que acontecem dentro das quatro linhas, isso explica essa dominância quando o assunto é venda de tênis.
Sneakers continuarão por muito tempo sendo essenciais na construção da cultura do jogo.
