5 COISAS PARA FICAR DE OLHO NA ‘BASKETBALL AFRICA LEAGUE'
5 COISAS PARA FICAR DE OLHO NA ‘BASKETBALL AFRICA LEAGUE'
Mai 12, 2021

5 COISAS PARA FICAR DE OLHO NA ‘BASKETBALL AFRICA LEAGUE'

Leonardo Risso - Lausanne, CH FOTO: Getty Images, BAL

Com início no dia 16 de maio, a BAL, liga Africana criada pela NBA com objetivo de desenvolver a modalidade na África, será de grande importância para o ecossistema do basquete mundial, além de desenvolver uma região que carece de oportunidades de empregos, infraestrutura e receitas comerciais. O torneio terá duração de 2 semanas, contará com 12 equipes de diversos países Africanos e terá 26 jogos no total. As equipes, e todos os envolvidos diretamente com a liga estão em uma “bolha” localizada em Ruanda seguindo protocolos de segurança e todos os jogos serão sediados na Kigali Arena.


Nós, do STREETOPIA, estamos ansiosos e separamos cinco pontos para você ficar de olho nessa temporada inaugural:




1) O TÉCNICO JOSÉ NETO

Representante do Brasil na liga como técnico do Petro de Luanda, da Angola, José Neto possui uma carreira muito vitoriosa sendo o melhor técnico da história do NBB com 4 títulos pelo Flamengo, campeão da Liga das Américas, Copa Intercontinental, entre tantos outros títulos como o Pan-Americano pela Seleção Feminina do Brasil. No último ano, o treinador assumiu o desafio de comandar o Petro e já mostrou resultado, acabou de ser campeão da Supertaça e do Campeonato Angolano, sendo considerado o treinador do ano. Agora, o maior desafio do ano ainda está pela frente: ser campeão da Liga de Basquete Africana.


O Petro de Luanda está no grupo B da BAL e tem pela frente o AS Salé de Marrocos, o AS Police do Mali, e o Camaronês FAP. Os times de cada grupo jogarão entre si e o Petro deverá classificar-se entre os 2 primeiros colocados para avançar às quartas-de-final, que serão disputadas em jogos únicos eliminatórios.


O STREETOPIA está na torcida e segundo uma matéria de Leonard Solms na ESPN, o Petro de Luanda é o favorito ao título.



2) J. COLE

Prestes a lançar seu novo álbum, o rapper foi “flagrado” em Ruanda pela The New Times e, segundo o insider Shams, vai compor o elenco do time da cidade, o Patriots BBC. J Cole já apareceu em vários rachas com jogadores da NBA, voltou a treinar intensamente no ano passado e tinha expressado sua vontade pessoal de jogar profissionalmente em 2021. Além disso, assinou com a Puma, lançou seu próprio tênis de basquete, e certamente será uma peça chave para a popularização da BAL.



3) ZAMALEK SC (EGITO)

Campeã da Superliga Egípcia de Basquete em 2019, essa é uma das equipes mais tradicionais do continente Africano com 13 campeonatos nacionais, campeã Africana em 1992 e muito bem cotada para chegar às finais da BAL.  O time conta com o pivô Anas Osama Mahmoud que jogou 4 anos na NCAA, pelo time da G League do Memphis Grizzlies e muita experiência com os titulares Chinemelu Elonu, Souleyman Diabate e o armador porto-riquenho Walter Hodge. Vale a pena ficar de olho nessa equipe.


4) JOVENS PROMESSAS


Chris Cokley (AS Douane): Tendo médias de 12 pontos por jogo em 4 temporadas pela University of Alabama at Birmingham na NCAA, o jovem ala de 24 anos chega com status de estrela e pronto para fazer a diferença na equipe Senegalense.


Cheikh Bamba Diallo (AS Douane): Esse “combo guard” é outra jovem promessa da equipe de Senegal. Além de ter marcado 33 pontos em sua estreia pela equipe em janeiro, foi jogar na categoria college nos Estados Unidos após sua revelação pelo projeto SEED Academy, em sua terra natal.


Taren Sullivan (Rivers Hoopers): Ala Americano de 1,98m, jogou a última temporada pelo Erie Bayhawks, equipe afiliada do New Orleans Pelicans na G-League, teve médias de 7,7 pontos por jogo e chega na BAL para provar que tem jogo o suficiente para a NBA.


John Nzeakor (AS Police): Ex-jogador do Lamar Cardinals na NCAA e que jogou a última temporada pela Asociación Deportiva Atenas da Argentina, John é um pontuador nato e se demonstrou animado com a nova liga: “Eu acredito que a África tem muitos talentos inexplorados devido à falta de oportunidade, e este evento será o início de algo grande. ”.


Anas Osama Mahmoud (Zamalek): Prospecto top 100 segundo a ESPN, com 4 temporadas na NCAA pelo Louisville Cardinals, passagem pelo time da G-League do Memphis Grizzlies e seleção principal do Egito, esse pivô é um dos jogadores mais precisos no garrafão, além de ser uma âncora defensiva na equipe Egípcia.


Aboubakar Gakou (Petro de Luanda): Sendo campeão em diversas ocasiões pela liga angolana e atual MVP, o ala de 23 anos é uma das principais estrelas do Petro de Luanda e do continente Africano.


Melvyn Da Silva (Petro de Luanda): Com apenas 21 anos, o ala é um dos atletas mais jovens a disputar a BAL, tem passagens pelo basquete Francês, seleção Angolana e vai ser uma peça importante na rotação da equipe de José Neto.


5) CONTEÚDO COM PADRÃO NBA

A NBA se mostrou muito comprometida desde o início da ideia de criar uma liga na África e junto a isso vem toda experiência e qualidade do produto que a liga também entrega à WNBA e a G-League. A BAL vem cobrindo as principais notícias em seu site oficial, introduzindo cada uma das equipes via seu canal no YouTube e revelando todos os bastidores via Instagram.


Além disso, uma série de documentários registrando entrevistas, jogos e as melhores histórias vem sendo gravadas com um elenco liderado pelo produtor executivo Richard Brown, o sul Africano Tebogo Malope e o atual diretor do “The Greek Freak” da Disney Plus, Akin Omotoso.



É o início de um grande marco para o basquete mundial e o presidente da BAL, Amadou Gallo Fall, deu o recado: “Por meio do BAL, iremos fornecer uma plataforma para jogadores de elite de todo o continente para mostrar seus talentos e inspirar fãs de todas as idades, usar o basquete como um motor de crescimento econômico em toda a África e iluminar a  cultura vibrante esportiva da África”.

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