Luiz Gustavo Basílio, ala-armador da NBB, atleta da Seleção Brasileira Militar e também do Time STREETOPIA, dividiu conosco o porquê escolheu o basquete e deixou mais do que claro sobre sua gratidão e amor incondicional pela modalidade.
Aos oito anos de idade, Gustavo conheceu o basquete através dos primos e do irmão mais velho que jogava no Clube Espéria, e como sua técnica foi transferida para o Círculo Militar, recebeu dela um convite para jogar no novo clube, e assim o fez. Ela também aproveitou a presença do pai de Gustavo em um dos treinos do irmão para convidá-lo assim como seu outro irmão para fazerem um teste.
Após ter sido aprovado no teste, Gustavo relembra quais foram seus primeiros passos na categoria de base após esse momento tão especial: “Eu comecei a jogar basquete em 2000, um ano depois do meu irmão. Joguei durante dois anos em uma escolinha de basquete. No primeiro ano de federado, minha técnica me colocava para treinar em duas categorias acima da minha porque eu era muito grande para a minha idade. Fiquei no Círculo Militar até o Juvenil. Fui campeão mirim, infantil, vice-campeão pré mini e mini. A categoria de base do Círculo Militar era muito forte, chegamos à todas as finais...”
Nas categorias infantil e cadete, Gustavo representou durante dois anos o Clube Hebraica SP. Foi um momento muito importante em sua carreira, principalmente pelo amadurecimento que teve já que vivia sua primeira experiencia treinando com a equipe do time profissional do clube. No ano seguinte, apesar de ainda ser da categoria de base, teve a possibilidade de disputar o campeonato paulista junto com o time profissional. Já na categoria juvenil, jogou uma temporada no Corinthians e posteriormente chegou ao time de basquete do Barueri, marcando o seu último ano de categoria de base, onde também treinou com a equipe profissional comandada por um grande nome do basquete nacional: “O time adulto tinha Marcel de Souza como técnico. Todo mundo sabe a história que ele tem no basquete, ele é um ídolo. Aprendi muito como ser leal ao jogo e ser aos companheiros. Tive a hora de poder conviver um ano com ele. Foi uma experiência muito boa...”
Como sabemos, a presença de ídolos no início da carreira de qualquer atleta ocupa um papel importante em sua formação. Eles inspiram através de suas técnicas, na maneira que empregam o foco e a disciplina em suas atividades e principalmente em como se tornar o melhor. Para Gustavo, seu primo foi seu primeiro ídolo e o responsável, juntamente com seu irmão, pelo seu interesse pelo basquete. O jogador Alex Garcia, um dos melhores armadores do basquete brasileiro, também faz parte do seleto grupo que Gustavo admira: “Meu primeiro ídolo foi o Alex, até por conta de características defensivas de jogo, eu gosto muito de marcar e nisso ele é um exemplo a ser seguido...”
Seu primeiro ano como jogador profissional efetivamente foi time de basquete do São Caetano do Sul onde esteve por dois anos. Em seguida foi para São José dos Campos Basketball, time da NBB onde foi campeão Paulista, um dos mais importantes títulos em sua carreira pois representa o momento que adquiriu mais maturidade como atleta e também por ter se consagrado jogador profissional. Sua posterior experiência como atleta do Basquetebol do Club de Regatas Vasco da Gama também foi relembrada:
Sobre a importância do esporte em sua vida e a percepção de como foi responsável pela mudança de muitos ao seu redor, Gustavo entende que qualquer iniciativa esportiva atua como uma importante ferramenta de transformação social, que empodera, edifica, inclui e mostra diferentes e encantadores horizontes. Através dele, Basílio lembra de sua inesperada chegada à um dos maiores torneios de basquete de rua realizado em Paris, o Quai 54, através de um convite que recebeu do STREETOPIA. Na ocasião, um time foi montado com os melhores talentos do basquete brasileiro para disputa da competição na ‘Cidade Luz’: “Foi uma das maiores experiências da minha vida. Toda estrutura, o preparo que tivemos, poder ver grandes jogadores como Jayson Tatum, Blake Griffin de perto, foi surreal, uma experiência incrível. Sem contar que conseguimos montar um grupo muito legal e quando estamos envolvidos com pessoas do bem que a gente gosta, não tem como não dar certo. Perdemos no detalhe, mas a experiencia conta muito mais que o título...”
Crescimento constante, inovação, se reinventar, e assumir responsabilidades são elementos sempre presentes em sua forma de conduzir a vida dentro e fora das quadras. Sempre muito crítico, Gustavo tem para si que um de seus maiores desafios é mostrar e entregar diariamente suas melhores versões, além de estar apto e pronto para fazer aquilo que mais ama, por isso é extremamente grato a esse esporte.
