DE CONTO DE FADAS À PRATA EM TÓQUIO: RAYSSA LEAL FAZ HISTÓRIA!
DE CONTO DE FADAS À PRATA EM TÓQUIO: RAYSSA LEAL FAZ HISTÓRIA!
Jul 26, 2021

DE CONTO DE FADAS À PRATA EM TÓQUIO: RAYSSA LEAL FAZ HISTÓRIA!

Lucy Horn FOTO: Ezra Shaw, Patrick Smith/Getty Images

O skate é um esporte tradicionalmente praticado entre jovens, com as mulheres cada vez mais engajadas e incluídas nessa modalidade, que mais do que um esporte, é também é um estilo vida. O esporte é democrático e importante tanto para a saúde e o bem-estar, assim como para equilibrar a igualdade entre todos os praticantes. Foram décadas vendo mulheres andando de skate e sendo motivo de críticas.


Nos anos 90, boa parte das meninas que andavam de skate eram muito desestimuladas, e com o passar dos anos as barreiras foram sendo quebradas e deixando, de certa forma, tudo um pouco mais fácil. Não foi do dia pra noite, mas as mulheres vêm conseguindo conquistar seus devidos espaços.


Durante os jogos olímpicos de Tóquio 2020, pudemos notar que as mulheres não vieram para brincar, elas vieram para fazer história. Um excelente exemplo, é a jovem Rayssa Leal, skatista de apenas 13 anos que conseguiu o que nenhum brasileiro jamais fizera: se tornar a medalhista olímpica mais jovem da história do esporte brasileiro.



Para termos uma ideia do quão precoce ela é, o COI (Comitê Olímpico Internacional) teve que abrir uma exceção nos protocolos de prevenção ao Covid, para que sua mãe, pudesse acompanhá-la - lembrando que o país está fechado para estrangeiros em função da pandemia. Também conhecida como Fadinha, Rayssa, conquistou a medalha de prata e foi ao pódio com duas japonesas. Momiji Nishiya, também de 13 anos, que levou o ouro tendo pontuado 15.26, enquanto Funa Nakayama, de 16, terminou com o bronze e com uma pontuação de 14.49.


A Fadinha encantou a todos com a execução de suas manobras, além de se mostrar bastante descontraída exibindo suas dancinhas. Prova de que não deixou se abalar pela pressão da competição.



Outras duas brasileiras competiram na primeira fase, mas não se classificaram entre as oitos primeiras colocadas que avançaram à final. Pâmela Rosa, líder no ranking mundial na categoria street, foi a primeira brasileira a se apresentar na terceira bateria, terminando em décimo lugar com o total de 10.06 pontos. Já a favorita, Letícia Bufoni, número 4 do ranking, se apresentou com Rayssa Leal na quarta e última bateria, mas também não conseguiu nota suficiente para ir à final. Ela totalizou 10.91 pontos, ficando em nono lugar.


Mulheres no topo! Seguimos na luta pela igualdade no esporte e levando nosso país ao ponto mais alto do pódio.




E sim, acreditamos em fadas.

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