PERFIL STTP - Eduardo Agra #020
PERFIL STTP - Eduardo Agra #020
Ago 20, 2021

PERFIL STTP - Eduardo Agra #020

Victor Santo FOTO: Julio Nery

 

Eduardo Agra, comentarista de esportes americanos na ESPN Brasil, ex-jogador profissional e técnico do Time STREETOPIA, conheceu o basquete através do seu pai que é um arbitro brasileiro de renome, Nilton Agra, e Eduardo contou ao STREETOPIA como o contato com a modalidade se transformou em uma relação de respeito, cumplicidade e amor.

 

Quando criança, a paixão de Agra sempre foi natação, mas o basquete se fazia muito presente, quando juntamente com o irmão, ele acompanhava seu pai nos jogos que era árbitro. Naturalmente, o contato que tinha com as competições contribuiu para estreitar a relação com a bola laranja em uma escolinha de esportes no clube da cidade em que morava: “Acompanhando meu pai nos campeonatos, eu acabei indo para o basquete e fiquei no Clube do Português de Recife até 1975 quando eu vim aqui para São Paulo. Era muito bacana, pois o clube era praticamente colado muro com muro com a minha casa, então passávamos o dia inteiro lá...”

 

 

Desde pequeno, a família de Agra sempre o orientou quanto a importância da disciplina e ir bem nos estudos, sendo esta a principal condição para que o jovem pudesse dar continuidade em suas atividades esportivas.

 

Começou como mini nas categorias de base do Clube Português de Recife até o juvenil e posteriormente, em 1975 começou a jogar no Esporte Clube Sírio sob o comando do técnico Claudio Mortari. Nesse período, até a chegada na nova casa, conquistou alguns títulos regionais, além de ter jogado pela seleção nacional:

 

 

Apesar da conquista do campeonato mundial de clubes da FIBA em 1979, pelo fato de ser reserva na seleção e no atual clube e não estar em quadra o tempo que gostaria, começou a questionar se fazia sentido continuar ali ou se valeria a pena buscar um outro clube já que ainda era jovem e sua carreira ainda tinha certa autonomia.

 

Sendo atleta de seleção brasileira em um dos melhores times do país, tendo viagens quase que frequentes e um salário para época até que razoável, para Agra, tudo poderia continuar muito confortável, mas se continuasse dessa forma talvez não conseguisse dar continuidade à uma das coisas que mais amava fazer. Até que o companheiro de equipe, o Americano Lary Williams, sabendo de seu dilema sugeriu que ele que tentasse jogar fora do brasil, no caso no mesmo time de baquete da faculdade que estudou, a Kansas State University, uma das dez principais faculdades daquela época: “Alem de jogar basquete na liga universitária americana, aprenderia uma outra língua, me formaria em outra coisa já que não poderia jogar sem estudar, e voltaria ao Brasil com 25 anos com uma carreira inteira pela frente. Eu aceitei o desafio...” – Entre 1980 e 1983, Agra teve médias interessantes e conseguiu ser titular em 18 jogos dos 23 que atuou.

 

Em 1984, novamente pela Seleção Brasileira de Basquete, participou das Olimpíadas de Los Angeles, mas infelizmente não conseguiu uma medalha olímpica já que o Brasil encerrou a competição em 9º lugar.

 

Atualmente, AGRA que segue como um dos comentaristas de basquete e outros esportes americanos da ESPN Brasil, dividiu conosco como foi a experiencia de viver mais um de seus grandes sonhos, desta vez como técnico do Time STREETOPIA em um dos maiores torneios de basquete de rua do mundo, o QUAI 54: “Fiquei com medo, mas achei que pudesse ser um desafio a mais. Foi muito legal, o grupo era muito bom. Eu disse aos jogadores, eu não sou coach, mas tenho algumas ideias de como o jogo deve ser jogado na defesa, no ataque, na transição e até os caras mais veteranos como o Shamell Stallworth, o Leandrinho Barbosa, o JP Batista, compraram a idéia. Pra mim foi muito importante, muito bacana...”

 

Por toda sua trajetória e  tudo que o basquete lhe proporcionou e ainda proporciona, Agra define esse esporte como o grande amor de sua vida.

 

O STREETOPIA agradece, coach!

 

 

 

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