Dado o sucesso do skate e do surfe nas últimas Olimpíadas, é fácil prever que o break dance será mais um sucesso, a competição estará presente pela primeira vez nas Olimpíadas de Paris. Isso continuará atraindo um público mais jovem para o mundo olímpico, excelente notícia para os amantes de esportes.
Mas quando olhamos mais de perto para esses esportes que agora são olímpicos, percebemos que eles vão além do público jovem, ou seja, incluem também todas as idades e profissões, contando com uma diversificação incrível. Portanto, podemos afirmar que a nova estratégia do Comitê Olímpico vai além da inserção de uma nova geração nos jogos.
Vejamos o exemplo do break dance, e a sargento do Exército dos EUA, Brianna Pritchard, que é mecânica de helicópteros da Guarda Nacional. Quando ela não está ocupada consertando os Black Hawks, a soldado treina para o time de break dance dos EUA. Há cerca de uma semana, ela foi confirmada e liberada para participar das próximas Olimpíadas, no dia 25 de maio passado ela já havia sido selecionada e a Guarda Nacional havia manifestado apoio total a ela.
Brianna está baseada no Alasca, ela é uma mecânica de helicóptero UH-60 Black Hawk da Guarda Nacional e sonha em representar os EUA em uma competição internacional, como ela mesmo disse: “Sempre olhei para as Olimpíadas porque achei uma grande honra. Amo ser atleta. Que melhor maneira de representar os EUA do que ser uma atleta profissional olímpica, então sempre quis estar nas Olimpíadas...”
Outro aspecto da inserção do break dance é sem dúvida a visibilidade que esses atletas terão, no caso de Pritchard, ela é dançarina de break há 14 anos e obteve o nível profissional desde 2016.
Em outras palavras, se não fosse pelas próximas Olimpíadas de Paris, a sargento Pritchard nunca seria capaz de mostrar ao mundo seu talento e representar os EUA.
Tanto a Guarda Nacional quanto a STREETOPIA dão as boas-vindas a sargento Brianna Pritchard para as próximas Olimpíadas!
