A conversa sobre basquete como elemento de moda, está aquecida, fazendo com que seus símbolos, como a bola, os tênis e as tradicionais regatas do uniforme das equipes, ganhem uma nova simbologia e ultrapassem os limites das quatro linhas do esporte.
Vemos isso nas parcerias que a NBA vem fazendo com marcas como a Louis Vuitton, Piet, NikeLab + Supreme e a própria Nike, que tem trazido, além dos produtos de performance, construções que dão uma cara fashion às peças da liga americana.
A colaboração com labels que são referências de moda, fazem com que os itens virem elementos de desejo, e isso pode ser explicado por várias perspectivas. A primeira delas é que essas peças não são baratas, por isso o acesso é restrito. A cultura do hype também se faz presente, isto é, as grifes produzem poucos produtos, para que poucas pessoas consigam comprar, fazendo com que os itens se tornem objeto de desejo.
Esse jogo de mercado faz com que muita gente fique sem as peças e com vontade de tê-las. É nesse momento que marcas menores e até mesmo as fast fashion se aproveitam da alta na demanda e produzem a mesma linha criativa para vender. Um exemplo disso é a bolsa em formato de bola de basquete, da parceria da Louis Vuitton com a NBA, que hoje pode ser encontrada em dezenas de marcas gringas com uma pegada fashionista.
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A alta de looks de basquete como elemento de moda, vem da combinação do trabalho das maisons de luxo, que criam o desejo, enquanto o fast fashion, garante uma produção em larga escala, com preço mais acessível, facilitando o acesso aos produtos com a estética do esporte. Existem pessoas que compram o conceito e a colaboração, do mesmo jeito que existe o público interessado em vestir a roupa da moda.
