CONSCIENTIZAÇÃO NA NBA SOBRE VIOLÊNCIA COM ARMAS DE FOGO
CONSCIENTIZAÇÃO NA NBA SOBRE VIOLÊNCIA COM ARMAS DE FOGO
Jun 14, 2022

CONSCIENTIZAÇÃO NA NBA SOBRE VIOLÊNCIA COM ARMAS DE FOGO

Chad Anderson - Miami,FL FOTO: Getty Images

Após o massacre de 14 de maio na Robb Elementary School em Uvalde, Texas, que matou 19 crianças e 2 professores, todos assistimos ao apelo emocional de Steve Kerr, que se recusou a comentar sobre o jogo e optou por abordar a violência com armas de fogo nos Estados Unidos.

 

O pai de Steve, Malcolm Hooper Kerr, era professor universitário e cidadão americano especializado no ensino de história e assuntos relacionados ao Oriente Médio e ao mundo Àrabe, ele foi assassinado por um grupo militante e havia se tornado alvo por ser presidente da American University de Beirute.

 

Após os comentários de Steve Kerr, tanto o Celtics quanto a GSW usaram camisetas dizendo “End Gun Violence” (“basta de violência com armas de fogo”), que, quase imediatamente, espalharam por toda a liga.

 

 

O jogador do Boston Celtics, Jaylen Brown, sugeriu que as finais da NBA fossem boicotadas por ambas as equipes para abordar mais agressivamente a violência nos Estados Unidos. 

 

Os Golden State Warriors demonstraram apoio a todos os comentários de Kerr e às atitudes dos seus jogadores quando publicaram em sua conta oficial no Twitter as duas vezes em que Steve falou sobre o assunto, incluindo um possível boicote.

 

A mídia e a população Americana mostraram apoio à ideia de que os jogadores deveriam ser mais expressivos sobre essas atrocidades cometidas nos Estados Unidos.

 

Mas o boicote parece ter dado lugar à ideia de que, se a NBA continuar abordando ativamente essa questão, que é forçar os políticos a aprovar legislação para evitar esse tipo de incidente, sem prejudicar a segunda emenda à constituição, potencialmente terá mais impacto do que um boicote isolado durante as finais da NBA.

 

Entre os países desenvolvidos, o número de massacres com armas de fogo nos Estados Unidos é algo muito difícil de entender.

 

Cerca de 40% das armas de guerra vendidas livremente à população Americana, são proibidas, sob qualquer circunstância, para civis, em mais de 139 países.   

 

É considerado massacre quando quatro ou mais pessoas são mortas ou gravemente machucadas em um único incidente. Em 2022, os EUA não tiveram uma única semana sem um tiroteio em massa.

 

Em 04 de junho, somente deste ano, o país já havia ultrapassado a marca de 250 massacres, matando 256 pessoas e ferindo ou incapacitando permanentemente mais de 1.100, esse número estático exclui crimes cotidianos e incidentes com armas de fogo entre criminosos que enfrentam a polícia ou vice-versa. Esse número, quando comparado aos países desenvolvidos, é simplesmente impressionante.



Massacres em 2022 (fonte: World Population Review)

 

  • Reino Unido: 0
  • Grécia: 0
  • Alemanha: 1
  • Espanha: 1
  • Noruega: 0
  • Suíça: 0
  • Portugal: 0
  • Estados Unidos da América: 250

 

 

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